Teresa Ribeiro em entrevista ao idealista/news Por Leonor Santos 7 Outubro 2024
Passamos mais de 90% do tempo das nossas vidas dentro do interior de edifícios. Mas nem sempre (ou muito poucas vezes) a nossa saúde mental e física é tida em conta quando são projetados. Afinal, como seriam os espaços se fossem desenhados com base nas emoções e bem-estar? A neuroarquitetura foca-se nisso, estudando a forma como os ambientes influenciam os nossos processos mentais, desde o humor até à produtividade, e como esta abordagem pode revolucionar o modo de construir escolas, hospitais, escritórios e casas que, em última análise, que nos façam sentir bem. Teresa Ribeiro, arquiteta e especialista nesta prática, explica em entrevista ao idealista/news de que forma o design consciente promove a qualidade de vida.
Seja construir uma casa mais confortável e acolhedora, um escritório menos stressante, um hospital que facilita a recuperação dos seus doentes ou uma escola onde se pode aprender melhor. A neuroarquitetura, tal como explica Teresa Ribeiro, “cruza as várias áreas das ciências cognitivas e humanas com o design, a arquitetura e o urbanismo, para compreender a resposta do ser humano ao meio em que se insere”, desempenhando um “papel fundamental no campo da compreensão dos comportamentos humanos e de como estes podem ser canalizados para uma melhoria da vida da sociedade como um todo”.
Com mais de 20 anos de experiência em arquitetura habitacional, urbana e de reabilitação, a arquiteta direcionou o seu foco para a neuroarquitetura, acreditando que o desenho dos espaços pode e deve ser utilizado como ferramenta de saúde. “Os espaços afetam-nos todo o tempo, mesmo sem nos apercebermos”, garante. “Sabemos que emoções positivas prolongam a esperança de vida e melhoram a sua qualidade. Navegar e permanecer em espaços com características que promovam esse estado está demonstrado que contribui para a saúde física, psíquica, emocional e social”, salienta, dando como exemplo algumas investigações que mostram que “bairros com infraestruturas degradadas, com falta de áreas verdes e pouca acessibilidade a recursos comunitários são associados a maiores índices de depressão, ansiedade e stress”.
De acordo com a especialista, a neuroarquitetura permite, entre várias coisas, criar escolas que incentivem os alunos no desenvolvimento e aprendizagem, hospitais que promovam a recuperação mais célere dos seus pacientes, espaços de trabalho que proporcionam o bem-estar, a produtividade, ou projetar casas que mitiguem o stress. Nesta entrevista escrita que agora reproduzimos na íntegra, Teresa Ribeiro reflete e analisa de forma profunda os benefícios da aplicação dos princípios desta disciplina na construção.
O que é a neuroarquitetura e como ela se diferencia da arquitetura tradicional?
A neuroarquitetura é a disciplina que cruza as várias áreas das ciências cognitivas e humanas com o design, a arquitetura e o urbanismo, de forma a compreender a resposta do ser humano ao meio em que se insere.
“Já alguma vez se sentiu atraído por um espaço ou, pelo contrário, sentiu repulsa por um determinado tipo de ambiente? Já pensou de que maneira aquela sala, aquele edifício, aquela rua ou praça o afetou? Como essa experiência moldou as suas emoções e reações, como permanece nas suas memórias durante anos podendo provocar tristeza ou profunda alegria?”
A generalidade dos seres humanos passam mais de 90% do tempo das suas vidas no interior de edifícios (casa, escola, escritório, hospitais, lojas, fábricas, ginásios, cafés, restaurantes, etc.), a neuroarquitetura tem como foco estudar o efeito desses espaços no cérebro humano.
Sabemos que os edifícios, bairros e cidades impactam diretamente a saúde física, psíquica, social, emocional e o bem-estar, mesmo sem nos apercebermos de forma consciente. Este facto é cada vez mais estudado por todas as profissões envolvidas no projeto e conservação do ambiente construído.
A acrescentar ao conhecimento existente da psicologia ambiental, sociologia e ciências humanas, a significativa evolução das tecnologias de avaliação neurofisiológica utilizadas na neurociência, tais como o uso de biossensores (EEG, fMRI, Eye-Tracking, face reader, EDA/GSR, oxímetros, termografia infravermelha, sensores de movimento, de respiração, de pressão arterial, da temperatura corporal e ECG), veio potenciar o conhecimento neurocientífico nas últimas décadas. Permitindo avaliar de forma quantitativa como o espaço afeta o comportamento e as emoções dos utilizadores. O objetivo da neuroarquitetura é saber em detalhe como funciona a relação entre o ser humano e os ambientes, como exatamente a nossa experiência, comportamento, emoções e envolvimento na comunidade são moldados pelo ambiente construído, para transformar esse conhecimento em estratégias que possam ser aplicadas nos projetos de forma a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da sociedade em geral.
O que diferencia a neuroarquitetura da arquitetura tradicional é o conhecimento que o projetista tem sobre os futuros utilizadores dos espaços que vai conceber, e com base em evidencias científicas tem a capacidade de criar projetos de forma informada (Evidence Based Design). Sabendo antecipadamente de forma científica quais os efeitos que determinadas características dos espaços que está a projetar têm nos futuros utilizadores.
Por exemplo:
Criar escolas que incentivem os alunos no desenvolvimento e aprendizagem, hospitais de promovam a recuperação mais célere dos seus pacientes até mesmo prevenindo o consumo de analgésicos.
Criar espaços de trabalho que proporcionam o bem-estar, a produtividade, a saúde física, psíquica, social e emocional.
Projetar habitações que mitiguem o stress e ajudem a regular os círculos circadianos, tão importantes para o sono e vigília. Contribuindo para a produção de melatonima no período da noite e de cortisol no período da manhã. Regulando os diferentes espaços tendo em conta as diferentes necessidades de repouso, socialização, produtividade etc..
A profissão de arquitetura tornou-se parceira no desenvolvimento da aplicação desta base de conhecimento, a fim de aumentar a sua capacidade de servir a sociedade. Há mais de 20 anos foi criada no Instituto Salk, na Califórnia a ANFA, onde o conhecimento da neuroarquitetura é disseminado e integrado nas diversas atividades relacionadas com a saúde e bem-estar do ser humano.
De que forma o ambiente construído pode impactar o cérebro e o comportamento humano?
Todos os espaços, construídos ou não, impactam o cérebro humano, “nenhum ambiente é neutro”. Segundo Fred Gage, geneticista, todos os ambientes têm efeitos sobre o ser humano. Sabemos que 95% das nossas experiências são captadas inconscientemente e apenas 5% são conscientes. Os espaços afetam-nos todo o tempo, mesmo sem nos apercebermos.
Na neuroarquitetura estudamos os impactos a curto e longo prazo. Que apresentam consequências diferentes no cérebro e comportamento, dependendo da intensidade e durabilidade. Elementos como a luz, a cor, o som, a textura e até a disposição espacial afetam o nosso humor, níveis de stress e capacidade de concentração. Por exemplo, uma iluminação natural adequada pode melhorar o humor e a produtividade, enquanto a exposição a espaços muito barulhentos pode elevar os níveis de ansiedade.
Sabemos que emoções positivas prolongam a esperança de vida e melhoram a sua qualidade. Navegar e permanecer em espaços com características que promovam esse estado está demonstrado que contribui para a saúde física, psíquica, emocional e social. Algumas investigações mostram que bairros com infraestruturas degradadas, com falta de áreas verdes e pouca acessibilidade a recursos comunitários são associados a maiores índices de depressão, ansiedade e stress.
Qual é a importância da neuroarquitetura no design de espaços que promovam bem-estar físico e emocional?
A pandemia fez com que a saúde mental fosse vista cada vez mais como prioritária. O ser humano e a sociedade tomou consciência dos impactos dos locais na nossa saúde. A neuroarquitetura surge como uma resposta eficaz. Quando projetamos edifícios com base nos princípios desta ciência, estamos a considerar o impacto que cada detalhe terá nas pessoas que os habitam.
Seja numa casa, num escritório ou num hospital, o objetivo é criar espaços que reduzam o stress, promovam a calma e estimulem a produtividade. Percebemos que o contacto com a natureza é uma das mais importantes ferramentas para o controlo do stress e promoção do bem-estar. A inclusão de elementos naturais em espaços interiores pode reduzir o stress e aumentar o bem-estar. A teoria do restauro cognitivo sugere que ambientes que permitem pausas mentais e contacto com a natureza são essenciais para recuperar da fadiga mental, sendo a vegetação um dos elementos mais eficazes nesse processo.
Neurotransmissores como dopamina, serotonina e oxitocina desempenham papéis cruciais no comportamento humano, influenciando desde a sensação de prazer até a interação social.
A arquitetura pode moldar a libertação desses neurotransmissores. Por exemplo, ambientes com uma boa qualidade de luz natural aumentam a produção de serotonina, melhoram o humor e o bem-estar. A dopamina, associada à motivação e ao prazer, pode ser ativada em espaços que proporcionam desafios positivos ou experiências sensoriais agradáveis, como salas com cores estimulantes ou texturas interessantes.
O design ativo, que se baseia na premissa de que ambientes que promovem a atividade física diária influenciam diretamente o cérebro humano, não melhoram apenas a saúde física, mas também a função cognitiva e o bem-estar mental. Aumentam a neuroplasticidade e a densidade de matéria cinzenta e branca.
É possível maximizar o movimento através do layout espacial, escadas amplas e com design atrativo incentivam o seu uso em detrimento dos elevadores, corredores largos e iluminados que convidam a caminhar, e áreas verdes acessíveis que estimulam a prática de atividades ao ar livre. Espaços de trabalho que incluem opções de movimento, como postos de trabalho de pé ou áreas de exercício, também podem ajudar a melhorar o foco, a produtividade e o bem-estar emocional.
Estudos efetuados descobriram efeitos do design ativo no hipocampo, uma área cerebral associada à memória e à aprendizagem. Uma investigação de Erickson et al. (2011) demonstrou que o exercício aeróbico aumentou o volume do hipocampo em adultos mais velhos, o que sugere que o design de ambientes que incentivam a atividade física pode ajudar a manter e melhorar a função cognitiva ao longo da vida.
Quais são os principais benefícios da aplicação de princípios da neuroarquitetura em projetos residenciais e comerciais?
A aplicação da neuroarquitetura pode aumentar o valor dos projetos ao criar espaços que promovam o bem-estar e a saúde dos utilizadores. Nos projetos residenciais, a neuroarquitetura pode ajudar a projetar habitações que favorecem a tranquilidade, o conforto e a interação familiar. Que regulem os níveis de stress, ansiedade e melhorem a saúde mental.
Um espaço com iluminação ajustada ao ritmo circadiano pode ajudar a regular o sono, materiais e texturas suaves podem transmitir uma sensação de aconchego e segurança. Utilizando princípios como a teoria da empatia, demonstram que espaços desenhados com o profundo conhecimento das necessidades primitivas, culturais e pessoais dos futuros utilizadores geram um impacto positivo nas relações sociais e no bem-estar. O que projetamos influencia diretamente as emoções dos moradores.
O design de escritórios e espaços de trabalho pode ser otimizado para promover emoções positivas e bem-estar em pessoas neurodivergentes (como autismo ou TDAH). Estudos mostram que ambientes que permitem controlo sobre os estímulos sensoriais, como iluminação, som e temperatura, podem reduzir a sobrecarga sensorial e o stress, melhorando a produtividade e a satisfação. Espaços adaptáveis e flexíveis podem beneficiar tanto neurodivergentes como neurotípicos. (Smith, 2020).
Em ambientes comerciais, como escritórios ou lojas, o design neuroconsciente pode reduzir o absentismo, aumentar a produtividade e a satisfação dos colaboradores, enquanto melhora a experiência dos clientes. Isto não só beneficia as pessoas, mas também as empresas, resultando em maior eficiência e rentabilidade
Como podem ser aplicados em espaços públicos, como hospitais ou escolas, para melhorar a experiência dos utilizadores?
Em espaços públicos, como hospitais e escolas, a neuroarquitetura tem um papel crucial. Em hospitais, a aplicação de princípios de design que promovem a sensação de segurança e calma, normalmente associados a ambientes domésticos, pode acelerar o processo de recuperação dos pacientes.
Por exemplo, o uso de jardins terapêuticos e luz natural reduz a necessidade de medicação para a dor e acelera a recuperação, como confirmado por diversos estudos, incluindo os de Roger S. Ulrich.
Nas escolas, ambientes adequados podem influenciar positivamente a aprendizagem, a criatividade e a concentração. Salas com boa acústica, iluminação correta e acesso a áreas de descompressão criam um ambiente que favorece o bem-estar emocional e cognitivo dos alunos.
Quais são os elementos sensoriais mais importantes (luz, som, textura, etc.) para criar ambientes que influenciem positivamente o cérebro?
Luz, som, texturas, transições e até a escala dos espaços são elementos fundamentais na criação de ambientes neuroconscientes. Cada um destes elementos contribui para a criação de ambientes que não apenas são esteticamente agradáveis, mas que também cuidam da saúde dos utilizadores.
A luz é, sem dúvida, um dos elementos mais importantes. Sabemos que a luz natural regula os nossos ritmos circadianos, o que impacta diretamente o sono e a saúde mental. O som é outro fator essencial: ambientes com muito ruído aumentam o stress, enquanto sons suaves podem induzir relaxamento. Materiais e texturas também desempenham um papel crucial. Texturas suaves e naturais, como madeira ou tecidos confortáveis, ajudam a criar uma sensação de bem-estar e segurança.
Juhani Pallasmaa, no seu livro The Eyes of the Skin, enfatiza a importância de considerar todos os sentidos no design arquitetónico, para além da visão, integrando elementos que toquem também o olfato, tato e audição. Como é que a disposição espacial e o design podem influenciar as emoções, como a sensação de segurança ou conforto?
A forma como um espaço é organizado pode ter um impacto profundo nas nossas emoções. Espaços com linhas claras, transições suaves e áreas abertas podem evocar sensações de segurança e liberdade, enquanto ambientes confusos ou mal organizados podem gerar ansiedade e desconforto. A neuroarquitetura ajuda a garantir que o design espacial promove sensações positivas, como conforto, tranquilidade e bem-estar.
Os neurónios-espelho, descobertos pela equipe de Giacomo Rizzolatti na década de 1990, são células no cérebro que se ativam tanto quando uma pessoa realiza uma ação quanto quando observa outra pessoa realizando a mesma ação. Este sistema de neurónios-espelho tem sido associado à empatia e à compreensão das emoções dos outros. Em arquitetura, isso é relevante no design de espaços que incentivam a interação social e o bem-estar coletivo. Estudos mostram que ambientes que promovem a interação face a face, como espaços de trabalho colaborativos e áreas de descanso com assentos confortáveis e dispostos de forma inclusiva, podem estimular esses processos neurais, facilitando o sentimento de comunidade e pertença.
Ann Sussman, no seu livro Cognitive Architecture, argumenta que os seres humanos têm respostas automáticas ao ambiente construído, profundamente enraizadas na evolução. O cérebro é constantemente ativado para procurar segurança, conforto e familiaridade. Por isso, espaços que evocam sentimentos de segurança, através de elementos como simetria e padrões previsíveis, tendem a ser mais agradáveis e calmantes para os utilizadores.
A inteligência artificial pode ser uma ferramenta eficaz na aplicação da neuroarquitetura em projetos futuros? De que forma?
A integração da inteligência artificial (IA) na neuroarquitetura é uma das grandes inovações para o futuro. A IA pode analisar dados em tempo real sobre o comportamento e as reações das pessoas aos espaços, permitindo ajustes no design de forma dinâmica e personalizada. Com a ajuda da IA, podemos criar espaços que se adaptam automaticamente às necessidades dos seus utilizadores, otimizando a luz, temperatura e outros elementos sensoriais para maximizar o conforto e a produtividade.
A Inteligência Artificial pode desempenhar um papel crucial na análise de dados biométricos. Com o uso de biossensores, é possível monitorizar as respostas emocionais e fisiológicas das pessoas em diferentes ambientes e, assim, ajustar automaticamente o espaço aos seus utilizadores. Além disso, a IA pode ajudar a medir o impacto através de métricas quantitativas baseadas no comportamento humano, algo que até agora tem sido difícil de mensurar.
O uso de IA permitirá uma integração mais precisa das descobertas da neuroarquitetura em projetos que respondam tanto a questões de sustentabilidade como de inclusão social, sendo particularmente relevante para as regulamentações futuras.
Como é que esta abordagem pode evoluir no futuro, especialmente em cidades cada vez mais densas e urbanizadas?
À medida que as cidades se tornam mais densas e urbanizadas, a neuroarquitetura pode desempenhar um papel fundamental na criação de espaços que aliviam o stress da vida urbana, diminuam a temperatura, fomentem, a relações sociais, aumentem a segurança e o sentido de pertença.
Através do planeamento urbano centralizado nas necessidades dos seus habitantes tendo em conta todos os intervenientes e afetados pelas estruturas, no neurourbanismo uma das principais preocupações é a sustentabilidade social e por consequência a valorização dos espaços.
A aplicação de princípios como biofilia, a inclusão de elementos naturais, pode ajudar a regular o bem-estar emocional nas áreas densamente urbanizadas.
E em bairros inteligentes, a neuroarquitetura pode criar espaços que promovam a interação social, reduzam o isolamento e contribuam para a coesão comunitária, promovendo um sentimento de pertença e segurança, como sugerem investigações recentes de autores como Sarah Robinson e Sarah Williams Goldhagen. Pode beneficiar projetos imobiliários de larga escala, como bairros ou cidades inteligentes? Em que medida?
O neurourbanismo trata à escala urbana como os percursos, praças, jardins e edifícios moldam os comportamentos humanos. Em cidades inteligentes, por exemplo, a neuroarquitetura pode ser usada para otimizar o fluxo de pessoas, criar espaços que reduzam o stress e promovam o convívio social. Ao projetar de forma a que a cidade "trabalhe" para o bem-estar das pessoas, aumentamos a resiliência urbana e melhoramos a qualidade de vida.
Em ambientes urbanos, a neuroarquitetura pode contribuir para a criação de espaços públicos mais inclusivos e confortáveis, que estimulam interações sociais e promovem o bem-estar mental. O conceito de wayfinding, por exemplo, usa sinais visuais e a organização espacial para melhorar a navegação e reduzir o stress em ambientes complexos (Arthur & Passini, 1992). A ideia de nudging, ou seja, usar o design para orientar o comportamento de forma subconsciente, pode ser aplicada para incentivar a utilização de espaços verdes ou modos de transporte sustentável.
Na regeneração de zonas degradadas das cidades com estratégias de integração social e design urbano como apoio a guias de orientações já existentes como o CPTED (Crime PreventionThroygh Environmental Design) a neuroarquitetura tem um papel fundamental no campo da compreensão dos comportamentos humanos e de como estes podem ser canalizados para uma melhoria da vida da sociedade como um todo. fonte: https://www.idealista.pt/news/imobiliario/habitacao/2024/10/07/66078-neuroarquitetura-todos-os-espacos-impactam-o-cerebro-humano
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